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Vídeo encena morte de Jair Bolsonaro em motociata

Vídeo encena morte de Jair Bolsonaro em motociata



“Quantas horas Moraes dará para os produtores se manifestarem sobre discurso de ódio?”, perguntou Eduardo Bolsonaro

 

Redação Oeste

 

Vídeo encena morte de Jair Bolsonaro em motociata | Vídeo encena morte de Jair Bolsonaro em motociata

Imagens de um vídeo que encena a morte de Jair Bolsonaro numa motociata começaram a circular na internet na manhã deste sábado. As cenas retratam um boneco igual ao presidente, deitado no chão, ensanguentado, com um ferimento no pescoço. Na camiseta, aparece o desenho de uma suástica, símbolo do nazismo.

“Quantas horas Alexandre de Moraes dará para os produtores se manifestarem sobre discurso de ódio?”, perguntou Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, no Twitter. A deputada federal Carla Zambelli e Bárbara Destefani, do canal Te Atualizei, também se manifestaram.

Os responsáveis pelo filme ainda não foram identificados.

 

 

 

 

 

 

Discurso de ódio

Nesta sexta-feira 15, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu 48 horas para que Jair Bolsonaro se manifeste em relação à ação impetrada pelos partidos de oposição contra discursos de ódio. Rede, PCdoB, PSB, PV, Psol e Solidariedade argumentam que “as falas do presidente se configuram em estímulos psicológicos que vão construindo no imaginário de seus apoiadores e seguidores a desumanização do opositor”.

As siglas pedem ainda que Bolsonaro seja obrigado a condenar publicamente o assassinato de Marcelo Arruda, que foi morto no Paraná. A ação solicita que seja fixada multa de R$ 1 milhão, caso o presidente promova novas manifestações nesse sentido.

Ainda nesta sexta-feira, a Polícia Civil concluiu que não houve motivação política no assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Jorge Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e causar perigo comum, de acordo com a delegada Camila Cecconello, em entrevista coletiva, nesta sexta-feira, 15. “Não há provas de que foi um crime de ódio, pelo fato de a vítima ser petista”, disse a delegada.

Bolsonaro usou quatro palavras para comentar o mais recente ultimato de Moraes: “Manifesto que sou contra”.