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Ciclone no RS: sobe o número de mortos

Ciclone no RS: sobe o número de mortos



Última vítima foi encontrada em Caraá na tarde desta terça-feira (20). Fenômeno provocou estragos em 41 municípios, segundo a Defesa Civil.
RBS TV

O corpo de um homem foi encontrado na tarde desta terça-feira (20) em uma área de Caraá, no Litoral Norte do estado, conforme a Defesa Civil do RS. De acordo com o órgão, ele é a 16ª vítima do ciclone extratropical que passou pelo Rio Grande do Sul, e não há mais desaparecidos. Veja abaixo os nomes das vítimas.

Caraá, a 90 km de Porto Alegre, registrou cinco do total de 16 mortes no estado. A passagem do fenômeno pelo estado atingiu 41 municípios, segundo a Defesa Civil. São 1.568 pessoas desabrigadas e 14.542 desalojadas, conforme a atualização mais recente.

De acordo com a Defesa Civil, além de Caraá, as mortes foram registradas em Maquiné, Gravataí, São Leopoldo, Esteio, Novo Hamburgo, Bom Princípio e São Sebastião do Caí. (Veja abaixo)

 

Especialista explica fenômeno

O mês de maio com calor acima do normal e a chegada de ar frio criaram as condições para o ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul. A explicação é do chefe do Departamento de Geografia da UFRGS, professor Francisco Eliseu Aquino.

”O ar frio tenta se expandir em direção à região sul tropical, por exemplo, o Rio Grande do Sul. Porém, nós tivemos o maio mais quente para toda a América do Sul em 170 anos. Significa que o contraste dessa massa de ar frio entre a Antártica e a região tropical da América do Sul promove a formação de um ciclone extratropical”, explica o especialista.

Município de Caraá foi fortemente atingido pelo temporal — Foto: Jonas Campos/RBS TV