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Universidade Aberta da Terceira Idade atende idosos de forma integral

Universidade Aberta da Terceira Idade atende idosos de forma integral



A Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UnATI.Uerj) é o maior programa brasileiro de envelhecimento. Fundada por médicos, há 18 anos, a UnATI.Uerj vai além da medicina. Além dos cursos de pós-graduação para aqueles que querem se especializar na terceira idade, há 125 cursos e oficinas gratuitos para idosos – de aulas para a memória, passando por cursos de idiomas e de informática até dança de salão.

Programa, que funciona na Uerj
               
A Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UnATI.Uerj) é o maior programa brasileiro de envelhecimento. Fundada por médicos, há 18 anos, a UnATI.Uerj vai além da medicina. Além dos cursos de pós-graduação para aqueles que querem se especializar na terceira idade, há 125 cursos e oficinas gratuitos para idosos – de aulas para a memória, passando por cursos de idiomas e de informática até dança de salão. Por semestre, 3 mil idosos são atendidos. Não à toa o projeto credenciado pela Organização Mundial de Saúde como modelo a ser seguido e tem gerado experiências semelhantes em todo o Brasil.
 
“É um programa em que a partir do objeto idoso trabalhamos todas as dimensões. Temos modelos assistenciais, produção de conhecimento, pesquisa, atendimento ambulatorial, atividades lúdicas, diversão para os idosos, mas sempre com foco na saúde, treinamento de profissionais (médicos, enfermeiros) e cursos de especialização (mestrado, doutorado). A partir da questão ‘idoso’, tudo é o nosso campo de ação: participação em políticas de saúde, elaboração do estatuto do idoso, consultoria para empresa do setor privado que quer lançar um produto e tem o idoso como objeto”, enumera o diretor da UnATI.Uerj.

 A ideia do órgão, ao tratar o idoso em um sentido amplo, é poder aumentar o bem-estar no momento em que há um aumento na expectativa de vida. E isso significa conseguir equilibrar questões médicas com aspectos sociais e culturais de cada um. A partir dos cursos, de oficinas, pretende-se tornar a velhice mais prazerosa. Em atividade, os idosos continuam a aprender e mantém a atividade social. Ao mesmo tempo, eles são observados por profissionais que, ao primeiro sinal de que algo não está normal com um dos alunos, podem encaminhá-los ao ambulatório da UnATI.Uerj.

“Se ele está aqui, faz curso de línguas, está com o grupo, faz canto, teatro, essa relação é muito estreita, muito intensa. Quando ele vai ao nosso ambulatório, a nossa receita é muito mais ampla, o remédio é um detalhe, porque nós conhecemos a história dessa pessoa, ela conhece o médico pelo nome. Esse relacionamento é que faz a mudança. O segredo da mudança é podermos monitorar o idoso no dia a dia. Temos uma radicalização do processo preventivo”, explica Veras.

Segundo o diretor da UnATI.Uerj, é comum ver idosos com quadros de depressão e que após começar a frequentar as aulas apresentam melhoras significativas, inclusive com redução na quantidade de remédios que tomavam.

“Ter diabetes, hipertensão são coisas que 70% das pessoas com mais de 70 anos vão ter. Então, por que não começar a fazer exames periódicos a cada seis meses ou um ano, a partir dos 60 anos? É preciso entender que as pessoas vão viver mais. O papel da moderna geriatria é adicionar qualidade a esses anos a mais, diz o médico, apontando um dos principais objetivos da UnATI.Uerj.
 

O calendário de inscrição e a relação dos cursos/oficinas está disponível no site www.unati.uerj.br.