
TSE censura Brasil Paralelo; em encontro com coligação de Lula, Moraes ameaça: ‘Na hora que prender, eles param rapidinho’
O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a suspensão da monetização de canais e veículos de informação como Brasil Paralelo, Foco do Brasil, Folha Política e Dr. News. A decisão estará em vigor até 31 de outubro, depois das eleições. A informação está na Revista Oeste.
As empresas estão proibidas de obter receitas de impulsionamento pago na internet, especialmente de conteúdos que envolvem o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O magistrado também censurou previamente o documentário Quem Mandou Matar Jair Bolsonaro, produzido pela Brasil Paralelo. A multa diária pelo descumprimento da determinação é de R$ 500 mil.
O YouTube deve desmonetizar esses canais e enviar os valores respectivos para uma conta judicial. O descumprimento acarreta multa diária de R$ 20 mil a cada um dos canais. Brasil Paralelo, Foco do Brasil e Folha Política não poderão impulsionar conteúdos político-eleitorais, especialmente sobre os dois candidatos à Presidência no segundo turno. O descumprimento da medida custará R$ 50 mil diários aos alvos.
Essas determinações ainda precisam ser confirmadas pelo plenário da Corte.
Moraes, em encontro com coligação de Lula: ‘Na hora que prender, eles param rapidinho’
A porteira da desinformação abriu-se em 5 de setembro, quando o deputado defendeu o uso de fake news contra o chefe do Executivo. “Atenção, urgente: partido de Bolsonaro estaria por trás do pedido de suspensão da lei que aprovamos no Congresso, garantindo o piso salarial da enfermagem”, escreveu Janones, no Twitter. “Se for confirmado, é grave. Muito grave.” Em seguida, ele próprio assumiu a falsidade da acusação e explicou que tinha o objetivo de manchar a imagem do presidente da República. “Printem isso e viralizem pelo WhatsApp”, afirmou. “Vou fazer live, também. Façam chegar a todo o Brasil. Olho por olho, dente por dente.”
De lá para cá, Janones acusou o atual presidente de agredir mulheres, de ser adepto do canibalismo, de praticar zoofilia e de participar da maçonaria. Nenhuma dessas alegações corresponde à realidade.
O assinante pode ler uma reportagem completa sobre as fake news da campanha eleitoral petista ao clicar neste link.