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Sequestro de meninas na Nigéria esconde perseguição a cristãos

Sequestro de meninas na Nigéria esconde perseguição a cristãos



A Publicidade em torno do grupo terrorista Boko Haram obscurece uma perseguição generalizada aos cristãos na região norte da Nigéria.

A Publicidade em torno do grupo terrorista Boko Haram obscurece uma perseguição generalizada aos cristãos na região norte da Nigéria. Segundo matéria publicada no Portas Abertas, logo após o sequestro das 250 meninas, o grupo voltou a Borno e sequestrou mais 170 pessoas, entre mulheres e crianças. Este ataque aconteceu há apenas 24 quilômetros de onde as primeiras garotas foram sequestradas. Desde então, as invasões dos terroristas em vilas nigerianas vêm aumentando, matando homens, sequestrando e violentando mulheres, em sua maioria cristãs.

Em um relatório mensal sobre a perseguição muçulmana aos cristãos, Raymond Ibrahim narra casos de perseguição em vários países desde julho de 2011. O autor revelou que mais de 1.000 igrejas foram incendiadas em um período de quatro anos pelo Boko Haram e que o grupo destruiu mais 200 igrejas entre agosto e outubro de 2014. Para agravar a situação da Nigéria, os terroristas juraram fidelidade ao grupo radical Estado Islâmico. Diante desses fatos, Ibrahim chamou o país de um dos piores lugares do mundo para os cristãos viverem.

Colaboradores do Portas Abertas na Nigéria relatam que muitas dessas meninas têm passado por situações terríveis desde que foram levadas pelos radicais. Muitas têm sido repetidamente violentadas, sofreram várias formas de tortura, foram vendidas como escravas e outras conseguiram fugir.

Testemunho de uma fugitiva

Uma dessas meninas é Mercy Paul de 18 anos. Hoje morando no estado norte-americano do Oregon, ela conta como os terroristas atacaram a escola, obrigaram as meninas a entrarem nos caminhões e as conduziram para a floresta. “Eu pulei”, disse Mercy, “sem saber se eu seria capaz de andar depois ou mesmo se eu iria morrer”.

A menina confessa que ama e sente falta de suas amigas e irmãs, que ainda estão sendo mantidas em cativeiro, mesmo assim ela pede misericórdia para os homens que as têm maltratado. “Na Bíblia, Deus diz que pode conversar com as pessoas, mesmo em seus sonhos. Eu oro para que esses homens encontrem a Deus, sejam perdoados e parem de fazer o que estão fazendo”.

 

Fonte: Portas Abertas