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Pasme, chefe! Uso de redes sociais no trabalho pode aumentar a produtividade

Pasme, chefe! Uso de redes sociais no trabalho pode aumentar a produtividade



Uma pesquisa feita no Reino Unido mostra quem muitos chefes estão enganados ao proibir que seus funcionários usem redes sociais durante o expediente.

Uma pesquisa feita no Reino Unido mostra quem muitos chefes estão enganados ao proibir que seus funcionários usem redes sociais durante o expediente.

Um levantamento da Warwick Business School, no Reino Unido, publicado no site Bloomberg Businessweek, mostra que usar ferramentas como Facebook, Twitter, LinkedIn ou Skype para conversar, capacita os funcionários para responder mais agilmente aos clientes e converter isso em bons resultados.

Como aumenta a produtividade?
Joe Nandhakumar, professor de sistemas de informação na Warwick Business School e sua equipe estudaram uma grande empresa de telecomunicações europeia que usou o Skype, Facebook e Twitter, entre outros, para se comunicar com os clientes existentes e potenciais consumidores em várias tarefas.

Na maioria dos casos, os funcionários foram capazes de realizar mais vendas e atender mais clientes.
De acordo com os pesquisadores, "a conectividade digital deve ser vista não como uma interrupção indesejável, mas, sim, como uma mudança de mentalidade do mercado de trabalho que precisa ser parte do dia a dia das organizações".

Entretanto, isso exige maturidade dos profissionais. "As companhias devem estar seguras de que seus funcionários são capazes de controlar o fluxo de informações [das redes sociais], conectando-se e desconectando-se quando necessário".
Nandhakumar acredita na "teoria da copresença virtual", ou seja, uma capacidade de se comunicar com outras pessoas, e colaborar com elas, mesmo que elas estejam longe geograficamente, em tarefas relativamente curtas, que podem ser resolvidas rapidamente.
Outros benefícios apontados são uma maior colaboração entre os colegas de trabalho e manter as empresas digitalmente experientes o suficiente para competir por jovens talentos.

Contudo, Nandhakumar reconhece a resistência corporativa para mídias sociais, principalmente pela preocupação de que esses sites representem potenciais violações de segurança e possam ser vulneráveis a ataques de hackers.

Outra pesquisa feita no ano passado pela consultoria Power+Formula mostrou a força de conectividade de uma rede social. Segundo o estudo, 20% dos usuários do LinkedIn têm mais de 500 conexões, e 70% têm mais de cem. O motivo principal para uso da rede social (76,9% dos usuários) foi para encontrar pessoas e companhias.
Com informações da Folha.