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Os cristãos tomam a praça do Congresso, mas são banidos do noticiário, diz Reinaldo Azevedo

Os cristãos tomam a praça do Congresso, mas são banidos do noticiário, diz Reinaldo Azevedo



O jornalista mostra o caso do Estadão que colocou um título polêmico com uma frase não dita por Malafaia.

Os cristãos tomam a praça do Congresso, mas são banidos do noticiário O jornalista da Veja, Reinaldo Azevedo, escreveu em sua coluna no site da revista uma crítica aos meios de comunicação que não noticiaram a manifestação pacífica que reuniu mais de 50 mil pessoas em Brasília durante esta quarta-feira (5).

Os fiéis, em sua maioria evangélicos, lotaram o espaço em frente à Esplanada dos Ministérios em prol da liberdade de expressão, liberdade religiosa e família tradicional.

Para o colunista, qualquer evento menor ganharia mais espaço na mídia que quase não citou o evento em um plano de fingir que a manifestação não aconteceu. “Há uma clara manifestação de arrogância em relação às opiniões e às convicções de milhões de brasileiros, ali representados por muitos milhares. Parece que se parte do seguinte princípio: ‘Se eu não noticio, então não existe’”.
Em sua crítica, Reinaldo Azevedo lembra que manifestações que atraíram números bem menores de participantes foram noticiadas com muito mais espaço pela imprensa, como foi as manifestações contrárias ao deputado pastor Marco Feliciano que assumiu em março deste ano a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

Em outro texto, o jornalista criticou a manchete da matéria do jornal o Estado de São Paulo que deu como título uma frase que Silas Malafaia não falou.

A reportagem chamava a atenção do leitor dizendo: “Em ato contra gays, Silas Malafaia diz que união homoafetiva é crime”, porém no texto escrito por Eduardo Bresciani não encontramos a frase creditada ao pastor assembleiano.

Azevedo também chama a atenção para o fato de que a manifestação não se tratava de um “ato contra gays”. “Há uma diferença entre fazer um ‘ato contra gays’ e um ato contra a pauta que inclui o casamento gay”, escreveu o colunista da Veja.