Operadoras de telefonia do Rio terão que oferecer em lojas físicas os mesmos serviços do atendimento telefônico
As lojas físicas das operadoras de telefonia agora são obrigadas a oferecer exatamente os mesmos serviços prestados por meio atendimento telefônico, sempre que for tecnicamente possível. É o que prevê o Projeto de Lei 3.025/22, da deputada Alana Passos (PTB), aprovado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O texto segue para a sanção do governador Cláudio Castro.
A proposta altera a Lei 7.620/2017, que estabelece o limite de tempo de espera de atendimento nessas lojas. Agora, são 15 minutos durante a semana e 30 minutos durante fins de semana e feriados.
— Em alguns serviços, o cliente está na loja e é orientado a ligar. O que piora em caso de cancelamento, quando a pessoa fica pendurada horas ao telefone, já que o número de atendentes foi reduzido com a pandemia. O que era ruim, piorou. É um desrespeito ao consumidor, e espero que, com o projeto, as operadoras possam fornecer um atendimento menos precário — explicou Alana Passos.
Fim dos robocalls
Saindo do atendimento no Estado do Rio, uma boa notícia para quem não aguenta mais ligações indesejadas onde o dono do celular atende e ninguém fala. Nesta quarta-feira (dia 21), o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para simplificar a regulamentação do setor de telecomunicações, extinguiu a gratuidade para ligações de até três segundos. A expectativa é de que sendo cobradas, elas parem.
Como funciona? Empresas aproveitavam da gratuidade dos três segundos para fazer prova de vida: robôs ligam para um determinado número e encerram a chamada assim que o usuário atende. Com isso, cria-se um banco de dados de pessoas dispostas a atender ligações de números desconhecidos, para que, posteriormente, um atendente de telemarketing ligue e ofereça produtos e serviços.