
Nem só Afeganistão quer ajuda da Rússia, todo o mundo precisa de armas russas
Muitos consideram a operação russa na Síria impressionante e brilhantemente preparada que mostra mais uma vez a confiabilidade e a eficiência das armas russas e os profissionais que as utilizam. A Rússia hoje é responsável por quase um terço do mercado de armas e indústria de defesa mundiais.
Muitos consideram a operação russa na Síria impressionante e brilhantemente preparada que mostra mais uma vez a confiabilidade e a eficiência das armas russas e os profissionais que as utilizam. A Rússia hoje é responsável por quase um terço do mercado de armas e indústria de defesa mundiais.
Washington continua perdendo a credibilidade no Oriente Médio. E agora tem que recolher-se no mercado de armas, sofrendo perdas econômicas.
Foi na semana passada que o premiê afegão, Abdullah Abdullah, afirmou que seu país gostaria de receber qualquer assistência no combate ao terrorismo. Moscou está considerando a "lista de desejos" do país da Ásia do Norte. As autoridades russas têm manifestado repetidamente uma grande preocupação com a propagação do Estado Islâmico e de outros grupos terroristas no Afeganistão.
Comentando a situação, o jornalista da agência RIA Novosti Pavel Ivanov escreveu recentemente que as autoridades afegãs, que estão sob o controle dos estrategistas norte-americanos, estão se tornando cada vez mais para Moscou. Eles pediram a Rússia para fornecer artilharia e helicópteros de combate Mi-35 para lutar contra numerosos extremistas que multiplicaram neste país, depois das ações dos EUA. Vale ressaltar que anteriormente os EUA pagaram pelas compras de helicópteros russos para as necessidades do Afeganistão, e agora o governo afegão tem que agir de forma independente.
O Afeganistão não é o único interessado na compra de armamentos russos. O Paquistão também expressou o desejo de comprar helicópteros russos, a Índia compra ativamente os aviões e outro material bélico. O Brasil está negociando a compra dos complexos Pantsir. Sem mencionar a Síria, que utiliza uma parte significativa de armas de fabrico russo na luta contra o Estado Islâmico. A lista pode ser ampliada.
O pedido de Cabul dirigido a Moscou causou muita irritação em Washington. Alguns jornalistas norte-americanos notaram que a Rússia vai "aproveitar a oportunidade" e o fornecimento pode ser uma razão adicional para o confronto com os Estados Unidos.
No entanto, recentemente, o senador norte-americano John McCain confirmou o fracasso da política de Obama no Afeganistão dizendo:
"Como no Iraque, na Síria, na Ucrânia e também em muitos outros lugares em todo o mundo, a liderança falha do presidente Obama mais uma vez está deixando um vácuo a ser preenchido pelos nossos adversários"