Mulher ganha ‘direito à morte’ por acreditar que sua juventude acabou
Considerada ‘impulsiva e egoísta’, ela ganhou o direito por ‘ter capacidade de fazer as próprias decisões’
Grã-Bretanha – Numa decisão incomum, a corte britânica concedeu nesta semana o "direito de morrer" a uma mulher de 50 anos. Ela, que ainda é somente conhecida como “C”, pediu esse direito após considerar que a perda de sua beleza e juventude significa o fim de “tudo que brilha” em sua vida, segundo o jornal britânico The Guardian.
Considerada ‘impulsiva e egoísta’, mulher ganhou direito por ‘ter capacidade de fazer as próprias decisões’Foto: Reprodução / Internet
A mulher se negou a receber um tratamento de diálise para os rins e o hospital em que ela estava declarou que a paciente tem capacidade para fazer suas próprias decisões. A decisão da Justiça da Grã-Bretanha a descreveu como “impulsiva, egoísta, alcoólatra e casada por quatro vezes."
O juiz Justice MacDonald afirmou que o posicionamento “reflete o valor da sociedade baseado na autonomia pessoal”. A filha da mulher disse que os membros da família ficarão devastados se ela morrer, mas que não pode negar o fato de que a mãe compreende a situação.