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Jesus não foi crucificado e o evangelho vai causar colapso, diz Irã

Jesus não foi crucificado e o evangelho vai causar colapso, diz Irã



O texto datado do século 5 diz que Jesus não foi crucificado e que ele profetizou a vinda de Maomé

Jesus não foi crucificado e o evangelho vai causar colapso, diz Irã
A agência de notícias iraniana Basij Press noticiou que o achado chamado de “Evangelho de Barnabé” vai colocar o cristianismo em colapso e provar que o islã é a verdadeira religião, pois seus escritos afirmam que Jesus não foi crucificado e que ele profetizou a vinda de Maomé.

Descoberto há apenas 13 anos, o texto encadernado em couro foi supostamente escrito entre os séculos 5 e 6 na língua siríaco, um dialeto aramaico falado na época.

As origens desse texto são desconhecidas, mas pelo que foi noticiado pela imprensa internacional o livro foi encontrado em 2000 por autoridades turcas que realizavam um trabalho de repressão a gangues acusadas de contrabando de antiguidades, escavações ilegais e posse de explosivos.

O Vaticano solicitou o livro para realizar uma inspeção, foi só então que o mundo cristão tomou conhecimento desse livro, mas muitas fontes dizem que se trata de uma propaganda meramente anticristã, descartando que haja veracidade no que está escrito no livro.
Entre os que não acreditam que este Evangelho de Barnabé seja verdadeiro está o analista de terrorismo Erick Stakebeck, que acusa os iranianos de quererem erradicar o cristianismo. “O regime iraniano está empenhado em erradicar o cristianismo por qualquer meio necessário, ainda que isso signifique executar cristãos convertidos, queimar Bíblias ou invadir igrejas”.

Quem também refutou a veracidade do livro encontrado foi o jornalista católico Phil Lawler, que notou que o livro foi escrito mais de 400 anos depois da morte de Barnabé.  “Se o documento foi escrito no século 5 ou 6, não pode muito bem ter sido escrito por alguém que estava viajando com São Paulo cerca de 400 anos antes.”

“Deve ter sido escrito por alguém reivindicando representar São Barnabé. Devemos aceitar essa alegação?”, questiona ele.