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Israel em Paz, Egito em Guerra

Israel em Paz, Egito em Guerra



Após o cessar-fogo entre Israel e o Hamas que foi interecedido pelo governo do presidente egípcio Mohammed Morsi, somente alguns dias depois de ter ameaçado declarar guerra contra o Estado de Israel, o governante do país das pirâmides se sentiu a vontade em retirar a autoridade dos juízes do pais até que o mesmo obtivesse uma constituição.

Após o cessar-fogo entre Israel e o Hamas que foi interecedido pelo governo do presidente egípcio Mohammed Morsi, somente alguns dias depois de ter ameaçado declarar guerra contra o Estado de Israel, o governante do país das pirâmides se sentiu a vontade em retirar a autoridade dos juízes do pais até que o mesmo obtivesse uma constituição.

Mohammed Morsi se arriscou muito, afinal, se um governo não têm o balanço de um sistema judiciário, isto literalmente se chama ditadura. Mohammed Morsi que havia sido eleito a menos de um ano, agora correr o risco de perder o cargo e a cabeça nas próximas semanas.

Quanto Morsi retirou a autoridade do sistema judicial declarando que deveria haver um novo julgamento para antigos líderes afim de condená-los publicamente, ele não imaginava o que estava para acontecer. Com este passo Mohammed Morsi adquiriu poderes de um verdadeiro Faraó egípcio, fazendo com que suas decisões se tornassem praticamente inquestionáveis. Por sua vez, o povo egípcio que foi ás ruas justamente pelo "faroanismo" dos ex-presidente Mubarak, agora percebeu que a sociedade se encontra em uma crise ainda maior do que aquela que estava sob o governo de Mubarak, a fome e a miséria se alastram ainda mais no Egito e soberania do seu governante havia se tornado ainda mais cruel.

Mohammed Morsi que havia destituído a maioria dos militares experientes de primeiro e segundo escalão, afim de solidifica o seu governo e aumentar o seu poder de comando nas Forças Militares do Egito, não esperava que seus passos estavam sendo acompanhados tão de perto pelos militares, pelos parlamentares e pelo povo que já está cansado de autoritarismo e da falta de liberdade do povo que vive na miséria, sem esperança, sem saúde, sem trabalho, sem comida.

A gota dágua – Samir Morcos

Nos últimos dias, Samir Morcos, um cristão cóptico que era um dos assessores de Mohammed Morsi que dava legitimidade e pluralidade ao seu governo, decidiu demitir-se e declarou a imprensa que o motivo real de sua demissão é de descobrir que o atual presidente do Egito não "passa de um ditador, ele é pior do que Mubarak".

Ontem, dia 23-11-2012 se iniciaram no Cairo uma série de protestos violentos contra o presidente Mohammed Morsi. Bem como na revolução da primavera árabe, os oficiais militares e da polícia estão apoiando as pessoas que estão protestando. Se este processo continuar, o poder da "irmandade muçulmana" cairá em menos de um ano de governo.

Os protestos em Tahir no Cairo chegaram ao clímax depois de que os parlamentares, políticos, sociólogos e a população chegaram a conclusão de que Mohammed Morsi está acumulando poderes mais do que seu antecessor, o ex-presidente Hosni Mubarak. Se assim continuar, ele estará mergulhando o Egito em uma guerra civil novamente, agora sem precedentes, afinal, a Irmandade Muçulmana, um dos grupos mais radicais no islamismo, chegou ao poder e adquiriu poderes que jamais havia tido antes.