Israel: prepara-se para o que possa vir a acontecer
Um ataque químico em território israelita. Por enquanto, tudo não passa de uma simulação que muitos analistas encaram como uma preparação para um eventual conflito.
Um ataque químico em território israelita. Por enquanto, tudo não passa de uma simulação que muitos analistas encaram como uma preparação para um eventual conflito.
Este tipo de exercícios com o nome de código “Ponto de Viragem 7” está em marcha desde esta segunda-feira.
O chefe de governo, Benjamin Netanyahu, diz que o objetivo é preparar os cidadãos para situações pouco habituais.
“Vivemos numa realidade em constante mutação e com diferentes ameaças. Por isso, apostamos numa formação diversificada. Com base na nossa experiência, sabedoria e responsabilidade estamos a preparar-nos para o que possa vir” afirma.
As simulações que se estenderam a escolas ocorrem numa altura de grande incerteza em relação ao desfecho do conflito sírio. Israel teme que as armas químicas caiam nas mãos dos rebeldes e que o Hezbollah se apodere dos mísseis antiaéreos.
“As crianças sabem que se trata de uma simulação, mas estão a prepara-se da melhor forma possível para reagir, caso isto venha a ser uma realidade, sem que para isso fiquem assustadas ou aterrorizadas” refere uma criança de 11 anos.
Ontem, o ministro da Defesa israelita prometeu uma resposta à altura caso a Rússia concretize o envio de mísseis antiaéreos S-300 para a Síria. Uma declaração encarada por Moscovo como uma ameaça.