Há cerca de um ano entrou em vigor em todo o país uma resolução, destinada a todos os sistemas e ins
Pai Carlos afirmou ter sido contratado pelo Diretório do PT em Recife.
Em meio à conturbada condução coercitiva do presidente Lula, pela Polícia Federal e Ministério Público, para ser interrogado dentro da 24ª fase da Operação Lava Jato, na sexta-feira, 4/mar, um personagem, a um só tempo folclórico e religioso de Recife (PE), o babalorixá “pai Carlos de Xangô” estava em Salvador, com dois filhos, hospedado no Grande Hotel da Barra, de quatro estrelas. Ele disse ter vindo adquirir ingredientes, “somente encontráveis na capital baiana, para realizar uma oferenda para uma entidade evocada em uma religião afrobrasileira, a fim de acabar com o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff”, assegurou.
Pai Carlos afirmou ter sido “contratado pelo Diretório do PT em Recife. Mais precisamente pelo presidente do partido naquela capital, Oscar Paes Barreto. Ele revelou já ter feito trabalhos semelhantes para ex-governadores pernambucanos como Eduardo Campos (falecido em acidente aéreo durante a campanha presidencial de 2014); Marco Maciel (sobre quem lamentou estar sofrendo do mal de Alzheimer) e Joaquim Francisco (junto ao qual disse ter distribuído, filtros de água, máquinas de costura e de batatas fritas junto às comunidades pobres de Recife).
PT de Recife teria bancado a viagem de babalorixá
Acerca de quanto estaria recebendo pelo preparo da feitiçaria afirmou que “orixá não tem preço” e se mostrou “contra a cobrança feita por alguns babalorixás”. Revelou que atua “em troca de contribuições”, com que “ganho mais do que se cobrasse”, exemplificando com “pedidos de emprego a autoridades públicas”. Ele assegurou, contudo, que “os custos da viagem a Salvador e sua estadia correm por conta do Diretório do PT de Recife”. (Com informações de Tribuna da Bahia)