Exposição de Herodes no Museu de Israel
O Museu de Israel abriu ao público uma das mais importantes exposições de arqueologia em que se revela mais detalhes sobre a vida e a morte de Herodes o Grande.
O Museu de Israel abriu ao público uma das mais importantes exposições de arqueologia em que se revela mais detalhes sobre a vida e a morte de Herodes o Grande. A exposição conta com peças que foram retiradas das explorações arqueológicas que foram realizadas no Herodium, uma grande fortaleza e mausoléu construído pelo então Rei da Judeia, Herodes o Grande.
Herodes que foi conhecido tanto pelo Novo Testamento quanto pelos relatos de Flávio Josefo como um rei da Judeia, na realidade de origem da Idumeia, poderá ser visto na exposição com faces múltiplas. Na exposição os visitantes os visitantes podem ver peças raras que até então não haviam sido expostas ao público, decorações de seu túmulo, colunas de seu palácio e muito mais.
A exposição sobre Herodes o Grande deverá ficar aberta no Museu de Israel por apenas nove meses, por isso, para os que podem, marquem uma visita o quanto antes.
O Museu de Israel é sem dúvida alguma a maior e mais atrativa instituição cultura do país, considerado como um dos museus mais importantes do mundo em artes e arqueologia. Esta instituição foi fundada no ano de 1965 e hoje é composto de diversos setores como o de Arte Betzalel, a de arqueologia Bronfman e de Judaísmo e Etnia Judaica, bem como o setor Ruth especialmente voltado para os jovens.
O museu conta também com o maior acervo do mundo de objetos arqueológicos bíblicos e da Terra Santa como por exemplo os famosos Manuscritos do Mar Morto. Em apenas 40 anos de história o museu conseguiu colecionar um acervo de mais de 500.000 objetos graças ao apoio de diversas instituições internacionais nesta área. Entre as obras mais raras e de maior valor no museu estão os rolos dos manuscritos do Mar Morto, os mais antigos do mundo antigo que datam do de desde o século II A.C até o final do primeiro século. Os manuscritos contém partes da Biblia Hebraica e além disso outros manuscritos considerados apócrifos. O Santuário do Livro, ou como é conhecido em português Museu do Livro é o lugar onde são abrigados os Manuscritos do Mar Morto, além de ser um centro de informação e estudos sobre o assunto.
Uma das mais recentes aquisições e acréscimos no Museu de Israel é uma grande maquete de Jerusalém do período do Segundo Templo. O modelo reconstitui uma reprodução da topografia e das carecterísticas arquitetônicas da Cidade Santa no período do Segundo Templo até o período em que foi destruída no ano de 66 da ERA CRISTÃ. A maquete que foi exposta originalmente no antigo hotel Holy Land agora faz parte integral e permanente do Campus do Museus de Israel não muito longe do Museu do Livro.
O Jardim de Esculturas de Arte Billy Rose é considerado um doa mais belos e foi desenhado pelo escultor Americo-Japonês Isamu Noguchi espondo uma síntese de diferentes culturas como a do Oriente Médio, do Extremo Oriente, do Ocidente bem como a Européia e Americana. A coleção é exibida em um jardim que inclui grande obras de escultores como Menashe Kadishman, Henry Moore, Claes Oldenburg, Pablo Picasso, Auguste Rodin y James Turrell. O Setor Ruth que é dirigido para jovens e crianças é único em suas proporções e oferece a cada ano aplos programas de ensino para mais de 100.000 estudantes de escolas de todo o território de Israel e contém um espaço aberto de galerias, salas de estudos, bibliotecas, salas de leituras, livros ilustrados infantis, locais para reciclagem de materiais e arquivos para coleções.
Um característica interessante para o setor Ruth é uma exibição programada para toda a família que combina obras de artes de diversos períodos da história de objetos que são extraídos de diversas coleções do museu, obras de israelenses e artitas internacionais bem como terminais de atividades interativas e de pesquisas.
A cúpula do Santuário do Livro tem o formato da tampa do vaso onde os pergaminhos foram encontrados. Um túnel, com diversos objetos arqueológicos ao longo do caminho, da acesso ao interior da cúpula. Na sala principal que é redonda há uma reprodução contínua dos pergaminhos a sua volta e na parte central da sala estão normalmente os originais. Ao redor da sala, alguns pedaços dos pergaminhos originais ficam expostos em painéis com luminosidade e umidade controladas. Estes pedaços são periodicamente trocados por outros afim de preservar estes documentos tão frágeis.
Os Pergaminhos do Mar Morto foram escritos por volta do século II A.C. segundo os testes relizados com a técnica de Carbono 14. Acreditava-se que eles poderiam estar referindo-se também a Jesus e seus apóstolos, mas os estudiosos dos pergaminhos concluiram que não após anos de minuciosos estudos por centenas de especialistas. Os pergaminhos estão escritos em hebraico, na sua maioria, mas também há trechos em aramaico e grego.
Além dos Pergaminhos do Mar Morto, outros importantes documentos ficam expostos no interior da cúpula. O Código de Alepo é o mais antigo manuscrito hebraico compreendendo o texto completo da bíblia. Escrito na Palestina no início do século X, o documento foi mais tarde transferido para o Egito e, posteriormente, para Alepo, na Síria, onde a comunidade judaica local guardou o documento com zelo por mais de seiscentos anos. O Código de Alepo foi provavelmente o manuscrito usado por Maimônides quando ele estabeleceu as regras de escrita da Torah.
Vale apena visitar o jardim das esculturas, com obras de importantes artistas como Picasso e esculturas magníficas como a escultura da Ahava (amor) e em especial a exposição de arqueologia, que conta com alguns dos objetos mais importantes achados nos extensos trabalhos arqueológicos realizados por todo o país, objetos de vários períodos históricos inclusive biblicos.
Uma interessante exposião é a exposição judaica que conta com uma grande coleção de objetos judaicos provenientes de todo o mundo: kearot de Pessach(pratos de páscoa), capas para os rolos da Torah, yad(mão) para Torah, Meguilot Esther(livros de Ester), estes objetos variavam muito de um lugar para outro e de fase da historia para outra mas preservaram a sua identidade atráves do tempo e das regiões no mundo. Além de objetos judaicos e hebraicos, o museu reconstruiu duas sinagogas em sua área. Antes das sinagogas serem demolidas, uma na India e outra na Italia, o Museu Israel desmontou as sinagogas e as trouxe a para serem remontadas noa área do museu.
A limpressionante exposição de artes inclui um riquíssimo acervo, com quadros de Rembrandt, Pissaro, Picasso, Bouguereau, Renuar e outros. Muitas obras de arte podem ser vistas no web site do Museu de Israel.
Infelizmente a exposição de Herodes no Museu de Israel não pode ser fotografada por questões de direitos autorais. Somente duas fotos da exposição podem ser vistas aqui nesta matéria, a primeira é uma reprodução da Sala de Recepção de Herodes o Grande no Herodium, e a Segunda é a Entrada para a Exposição no Salão de Exposições Temporárias no Museu de Israel em Jerusalém.
Horários:
Domingo, Segunda, Terça, Quarta e Sábados 10:00-17:00
Mar 16:00-21:00 (em agosto: 10:00-21:00)
Sexta 10:00-14:00
Centro de Informações do Museu(Inglês e Hebraico):
02-6708811