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Estima-se que Mais de 150 mil angolanos vivem com VIH/Sida sem acompanhamento

Estima-se que Mais de 150 mil angolanos vivem com VIH/Sida sem acompanhamento



Estima-se que no país existam perto de 300 mil pessoas portadoras do VIH/Sida, mas que só apenas 113 mil 228 estão a ser acompanhadas pelas autoridades sanitárias, soube hoje, quarta-feira, a Angop.

Estima-se que no país existam perto de 300 mil pessoas portadoras do VIH/Sida, mas que só apenas 113 mil 228 estão a ser acompanhadas pelas autoridades sanitárias, soube hoje, quarta-feira, a Angop.

Segundo a directora do Instituto Nacional de Luta contra o Sida (INLS), Dulcelina Serrano, das 113 mil 228 pessoas que estão a ser acompanhadas, apenas 54 mil 428 estão a tomar anti-retrovirais, por desenvolverem já o Sida.

Acrescentou que do número estimado, 156 mil 221 são do sexo feminino.

Entretanto, para se discutir de forma abrangente as características principais do Sida no mundo e as particularidades, o Instituto realizará as II Jornadas Científicas sobre o VIH/Sida nos dias 27 a 31 de Maio deste ano, em Luanda.

O encontro tem ainda como objectivo discutir os diferentes tópicos das experiências e desafios que o país e os seus actores principais, o profissional de saúde das várias áreas, parceiros multi e bilterais, sectores público e privado e sociedade civil enfrentam no combate à epidemia, baseando-se nas evidências científicas e as particularidades do país.

Sob o lema “Juntos podemos mudar o rumo da epidemia”, as Jornadas Científicas têm como público alvo médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, técnicos de diagnóstico terapêutica, estudantes de medicina e demais áreas da saúde, entre outros interessados.

No programa do certame constam cursos pré-jornadas como “Manuseamento dos anti-retrovirais: Adulto, gestante, crianças e co-infecções tuberculose e hepatites”, a “Co-relação clínico/laboratorial em microbilogia” e “Epidemia básica em VIH”, entre outros.

Serão temas de discussão durante as Jornadas “Novos anti-retrovirais para Angola”, “Avaliação de resistência aos anti-retrovirais”, “Tratamento e profilaxia das hepatites virais”.

Seis mesas redondas estão também agendadas para o encontro que decorrerá no Centro de Convenções de Talatona.