Casas em Paris são marcadas com a Estrela de Davi para facilitar ataques
A União de Estudantes Judeus da França (UEJF) expressou sua preocupação com o aumento do antissemitismo.
Houve um aumento significativo nos incidentes antissemitas relatados em todo o mundo, de acordo com informações divulgadas pela Organização Sionista Mundial, em conjunto com o Ministério da Diáspora de Israel e a Agência Judaica. Desde o ataque da organização terrorista Hamas em Israel em 7 de outubro, que desencadeou um conflito em Gaza, o Ministério do Interior francês registrou quase 800 incidentes antissemitas na França.
De acordo com i24News, casas judaicas em Paris foram alvo de vandalismo na forma de estrelas de Davi pichadas em suas fachadas. Essa ação de vandalismo é apenas um exemplo dos crescentes atos de antissemitismo na França e em todo o mundo desde 7 de outubro. Os edifícios no 14º arrondissement de Paris foram marcados de maneira semelhante a uma política da era nazista, na qual empresas de propriedade judaica em Berlim eram identificadas com a Estrela de Davi.
O relatório da Organização Sionista Mundial também destaca um aumento de aproximadamente 400% no discurso antissemita em algumas redes sociais em comparação com o mesmo período do ano anterior, que já estava em ascensão. Além disso, 56% dos estudantes judeus afirmam viver em um ambiente de medo.
A União de Estudantes Judeus da França (UEJF) expressou sua preocupação, afirmando que “alguns desejam aterrorizar os judeus franceses usando métodos dos anos 1930. Eles devem ser rapidamente identificados e punidos severamente”.
O líder do partido La France Insoumise (LFI), Jean-Luc Mélenchon, tem enfrentado críticas por se recusar a descrever o massacre ocorrido em 7 de outubro como um ataque terrorista, apesar dos relatos de famílias e crianças brutalmente assassinadas e sequestradas durante esse período.