Cabo Verde registrou mais de 7000 casos suspeitos de zika. Nenhum bebê com microcefalia
Enquanto no Brasil mais 4000 bebês nasceram com a deformação, em países da África e outros continentes isto não vem ocorrendo.
A ministra da Saúde de Cabo Verde estimou hoje que até final do mês seja possível controlar a epidemia de Zika no país, adiantando que as autoridades estão já a trabalhar num plano de intervenção pós-epidemia.
Cristina Fontes Lima, ministra da Saúde do país africano, disse ainda que já pariram as primeiras grávidas infetadas com vírus Zika e que não foi registado qualquer caso de microcefalia ou outras complicações neurológicas nos bebês.
Fontes Lima garante que os serviços de saúde têm mapeado as mulheres grávidas que contraíram o vírus e que estão a ser seguidas com ecografias e outras análises regulares.
Apesar de reiterar que o país poderá deixar de registar qualquer caso de zika dentro de duas a três semanas, a ministra-adjunta e da Saúde defende o reforço das campanhas de limpeza de modo a evitar que o mosquito aedes aegypti, que existe há décadas em Cabo Verde, deixe de transmitir doenças.
Recorde-se que em 2008 Cabo Verde enfrentou uma grande epidemia de dengue, que é transmitida pelo mesmo mosquito.
Cabo Verde registou desde a primeira semana de outubro 7.325 casos suspeitos de infeção por vírus Zika. Com informações de A Voz da América e Lusa (de Portugal).