Banco Mundial concede 1,5 milhões a São Tomé e Príncipe
O Governo são-tomense e o Banco Mundial (BM) assinaram este fim-de-semana um acordo de donativo de 2 milhões de dólares (1,5 milhões de euros) destinados ao setor da educação.
OJE/Lusa
O Governo são-tomense e o Banco Mundial (BM) assinaram este fim-de-semana um acordo de donativo de 2 milhões de dólares (1,5 milhões de euros) destinados ao setor da educação.
O protocolo foi assinado pelo ministro do Plano e Finanças, Hélio de Almeida, e pelo diretor de operações para África do Banco Mundial, Gregory Trinkert.
O Governo considera que o donativo se deveu aos esforços que estão a ser feitos no domínio do ensino.
"Este acordo que acabamos de rubricar num montante global de 2 milhões de dólares é um sinal claro de que o BM entende o desafio que o país tem pela frente, tem reconhecido o esforço que temos feito com algumas dificuldades em prol da melhoria do nosso ensino", reconheceu o ministro.
O Governo encara a educação como o polo principal para o desenvolvimento do país. Por isso promete tudo fazer para continuar a merecer confiança dos parceiros de desenvolvimento.
"São Tomé e Príncipe fará de tudo, o Governo está extremamente empenhado em fazer da educação uma valência, um ativo para que a médio e longo prazo São Tomé e Príncipe possa trilhar com maior eficiência os caminhos do desenvolvimento".
Nenhum país se consegue desenvolver se não começarmos efetivamente pela educação, pela criação de uma capacidade instalada que possa dar respostas aquelas que são os desideratos do desenvolvimento", acrescentou o titular do plano e finanças.
O ministro prometeu ainda fazer de tudo para que seja dada uma adequada gestão a esses donativos.
"Faremos de tudo para que no futuro possamos merecer mais confiança e, quem sabe, conseguirmos, num contesto de crise em que existem restrições sérias, possamos dar sinais claro de confiança e de uma boa gestão dos recursos que são postos à disposição do país".
O ministro da Educação, Cultura e Formação que participou na cerimónia de assinatura deste acordo traça os objetivos em que são utilizados os financiamentos dos parceiros multilaterais de São Tomé e Príncipe.
"Melhoria da qualidade do ensino com a qualificação dos professores, dignificação da classe docente, formação de gestores e administradores escolares, informatização, descentralização e avaliação de aprendizagens", explicou Jorge Bom Jesus que considera também como "desafio", a educação inclusiva, ensino especial e eliminação do analfabetismo, que baixou de 87% da população para 12%.
O representante do Banco Mundial manifestou confiança de que o governo vai saber atingir os objetivos para os quais o Banco Mundial atribuiu este donativo a São Tomé e Príncipe.