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“Uma cadeira de rodas não me faz ser menos usado por Deus”, diz atleta paralímpico

“Uma cadeira de rodas não me faz ser menos usado por Deus”, diz atleta paralímpico



Daniel Romanchuk tem uma vida marcada pela superação e já quebrou recordes mundiais na cadeira de rodas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AG NEWS

ATUALIZADO: QUINTA-FEIRA, 5 AGOSTO DE 2021 AS 3:49

 

 

 

Daniel Romanchuk é detentor do recorde mundial nos 5000m T54 masculinos. (Foto: Urs Sigg and team)

Daniel Romanchuk, de 22 anos, é o atual campeão mundial da cadeira de rodas na prova dos 800m masculino e tem dominado as maratonas de cadeira de rodas desde 2019. Ele é o detentor do recorde mundial na categoria T54 nas distâncias de 800 e 5.000 metros e do recorde americano em todas as distâncias paralímpicas.

Ele não é definido apenas por sua carreira bem sucedida como atleta, mas também por sua fé. Ele é membro da Stone Creek Church em Illinois, nos Estados Unidos, e falou sobre sua relação com Deus enquanto se preparava para os Jogos Paralímpicos de 2020 em Tóquio.

“Uma coisa que aprendi na vida é não se apegar a um plano — o plano de Deus pode ser muito diferente, tudo pode mudar amanhã. Então ore e confie em Deus. Ele tem um plano, Ele sabe onde tudo vai acabar. Confie que Seu plano é o melhor”, disse Romanchuk à AG News.

Para o paratleta, “esporte é o que você faz, não quem você é”. Ele entende que sua verdadeira identidade está em seu Criador. “Deus dá a você uma plataforma para um propósito — para mim, Deus me deu uma plataforma para glorificar Seu nome e ajudar outros”, explica.

“Se eu chego primeiro ou nem mesmo termino [uma prova], me lembro que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados de acordo com o Seu propósito (Romanos 8:28). Isso me ajuda a fazer o que Ele quer que eu faça, não importa o que aconteça. Isso é ser luz e um bom exemplo”, continua.


Daniel Romanchuk quebrou recordes mundiais na cadeira de rodas. (Foto: Facebook)

Com uma vida marcada pela superação, Romanchuk não se sente “preso” à cadeira de rodas. Ela se tornou uma ferramenta para perseguir seus objetivos e viver a vida.

“Uma cadeira de rodas não me faz ser uma pessoa menos usada por Deus”, afirma Romanchuk. “Completos estranhos vêm e perguntam se podem orar por mim, e estão sempre orando por cura, quando na verdade eu poderia precisar de oração por outra coisa. Eu pessoalmente não sinto que precise ser curado; Deus pode me usar onde eu estiver, seja como for.”

Joey Gibbs, de 24 anos, paratleta e ex-companheiro de quarto de Romanchuk, tem visto de perto o seu bom testemunho. “Seu caráter realmente o diferencia. Ele entende que a corrida é um presente de Deus, uma bênção, mas não uma necessidade”, afirma.

Krige Schabort, de 57 anos, um atleta paralímpico da África do Sul, também tem acompanhado o esforço e a fé de Romanchuk. “É bom ver alguém cruzando a linha de chegada, ganhando e dando honra ao Senhor. A fé dele vem em primeiro lugar, com certeza”, diz Schabort sobre Romanchuk.

“Ele é um verdadeiro crente, um cara humilde que entende que seu Salvador é Aquele que lhe dá a oportunidade de correr e está fazendo o melhor com o que lhe foi dado”, Schabort acrescenta.