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Jornalistas da SportTV usam linguagem neutra para tratar atleta

Jornalistas da SportTV usam linguagem neutra para tratar atleta



Como se não bastasse a decadência financeira e a queda de audiência, o Grupo Globo continua seguindo cartilha e agora reforçou a sua decadência intelectual e moral. Na manhã de quarta-feira (21), jornalistas do Sport TV decidiram propagar a linguagem neutra.

O caso ocorreu durante uma partida de futebol feminino, entre as seleções do Japão e Canadá, na Olimpíada de Tóquio. Conrado Santana, comentarista do Sportv, e Natália Lara, apresentadora do canal, usaram um “pronome sem gênero” para se referir a Quinn, uma jogadora do Canadá.

Elu está saindo”, disse Santana, reafirmando um comentário de Lara. “E elu jogou muito bem no meio-campo. Marcou demais. Provavelmente, por isso está sendo substituído. Marcou muito Quinn e está entrando a Rose”, acrescentou o jornalista.

Natália Lara tentou explicar o uso da linguagem “sem gênero” alegando que Quinn é “trans não-binária” e não se identifica com o gênero feminino nem com o masculino.

O especialista em linguagem e professor de literatura do Instituto Borborema Caio Perozzo apontou o caso como uma grave “crise da inteligência”.

Cíntia Chagas, professora de português, garantiu que a linguagem neutra marginaliza cegos e surdos e é um desrespeito ao idioma.

Ao comentar o caso, o analista político Italo Lorenzon, durante o Boletim da Manhã de quinta-feira (22), questionou o porquê de a jogadora canadense estar jogando na seleção feminina, uma vez que diz não se identificar com o gênero feminino.

Já o analista político José Carlos Sepúlveda disse se sentir em um manicômio diante de situações como essa. Sepúlveda também apontou que a velha mídia quer assumir praticamente a qualquer custo uma postura militante.

“Eles querem impor essa linguagem a todo mundo e nós que queremos utilizar a linguagem normal, segundo a lógica e segundo a natureza, nós temos que ser escorraçados. O que estamos assistindo é uma imposição ditatorial de uma cultura que envolve questões culturais, filosóficas e religiosas, e usa-se tudo, inclusive o futebol”,  afirmou Sepúlveda.