Especialista alerta para cuidados com doenças respiratórias que são mais comuns no outono
Em tempos de coronavirus o sinal de alerta deve estar sempre ligado
Por Jacqueline Moura , 2021
Começou o outono, estação marcada pelo aumento das doenças respiratórias, entre elas a mais comum, a gripe. Mas em tempos de coronavirus o sinal de alerta deve estar sempre ligado, principalmente porque os sintomas gripais são também sintomas da covid-19.
Não podemos esquecer que o vírus da gripe continua circulando mesmo com o coronavirus. A gripe é uma infecção que acomete as vias respiratórias e, nesta época do ano, torna-se mais comum em razão das quedas de temperaturas e do tempo seco. A doença ocorre quando o organismo é infectado pelo vírus Influenza.
Vacinar é a melhor maneira de evitar a forma mais grave da gripe. “Temos as vacinas contra a gripe, às vezes, não previnem a doença, mas previnem as formas mais graves”, ainda quando a gripe não tem o tratamento adequado pode evoluir para quadros mais graves, um deles é a pneumonia.
De acordo com o Ministério da Saúde, a campanha de vacinação contra a gripe deste ano começa em abril e vai até julho, a meta é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários.
Além das vacinas, lavar as mãos também é uma das ações mais eficazes para prevenir a gripe e a covid-19. “Os vírus são transmitidos pelas mãos contaminadas pelos vírus em um telefone ou maçaneta de uma porta. E essa mão foi colocada em contato com os olhos, por isso devemos lavar as mãos várias vezes ao dia. Devemos ficar distantes de pessoas doentes”,
Os sintomas da gripe são tosse, mal-estar, dor no corpo, febre e dor na garganta. Já os sintomas da pneumonia são os mesmos sintomas da gripe, mas de maneira mais intensa. Eles surgem depois de quatro ou cinco dias de gripe. O catarro fica amarelado, as febres mais intensas, a imunidade reduzida e a pessoa com mais dificuldade de respirar.
Todos esses sintomas também são sinais de coronavirus, por isso, um médico deve ser consultado e o teste deve ser feito para confirmar ou descartar a covid-19.
