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Província da China proíbe escolas dominicais

Província da China proíbe escolas dominicais



Decisão tem como objetivo conter avanço do cristianismo

 por Tiago Abreu

Província da China proíbe escolas dominicais

Oficiais do Partido Comunista em Zhejiang, uma província da China, ordenaram a proibição de escolas dominicais e que não fosse permitida a presença de crianças em programações infantis, como as Escolas Bíblicas de Férias.

 

A decisão foi recebida de forma negativa por ativistas cristãos e missionários. “Há um bom tempo, adolescentes e estudantes não têm permissão para participar de atividades bíblicas”, contou o cristão Zhang à China Aid.

De acordo com o The Gospel Herald, a única igreja oficial do governo, a Igreja das Três Autonomias, além das congregações domésticas clandestinas vão continuar fazendo eventos de férias.


  


“O governo está tentando controlar a religião. Durante os tempos do presidente chinês Jiang Zemin e Hu Jintao, o governo era tolerante com relação à pregação do Evangelho e o trabalho missionário. Depois que Xi Jinping entrou no poder, a repressão sobre as religiões se fortaleceu”, disse Zhang.

 

A Portas Abertas afirma que a China está na 39ª posição entre os países mais difíceis para viver a fé cristã. O governo acredita que o aumento gradativo de cristãos seja perigoso para a estabilidade do poder.

Em uma entrevista dada a CBN em 2016, o pesquisador Sean Elgut, disse que a fé cristã está numa onda de crescimento no país e agora influencia até a procura de escolas cristãs para estudantes.

 

“Os pais chineses começam a perceber que a educação cristã está além dos livros didáticos. Os pais querem que seus filhos vivam a fé. Eles nos imploram para ensiná-los sobre Jesus”, afirmou.

“O tempo é importante. Queremos passar mais tempo com eles, assim como Jesus fez com seus discípulos. Ele investiu tempo com eles e os ensinou”, acrescentou.

“Eu acredito que isso não é apenas sobre educação. É mais sobre saber que Deus está se movendo para esta nação, funcionários do governo chinês saberem que a educação cristã poderia oferecer mais do que apenas conhecimento”, disse Maria Elgut, esposa de Sean.