Evangelistas são detidos e multados por pregaram que só Jesus salva
O tribunal de juízes de Bristol que julgou o caso esta semana, condenou os pregadores a pagarem um multa de 300 libras cada um (equivalente a 368 dólares).
REINO UNIDO – Dois evangelistas foram detidos pela policia para comparecerem ao tribunal na Inglaterra, acusados de promover a desordem pública e a intolerância religiosa. Em julho do ano passado, Michael Overd de 52 anos, e o americano Michael Stockwell de 50 anos, pregavam nas ruas de Bristol, quando foram desafiados por um grupo de muçulmanos.
No meio do debate, um dos pregadores disse que “Alá não era Deus” e que ele caminhavam “para o inferno”. Assim, foram acusados às autoridades que chegou rapidamente e os levou detidos. Depois de escutar as testemunhas, a acusação se formalizou.
O tribunal de juíz de Bristol que julgou o caso esta semana, condenou os pregadores a pagarem um multa de 300 libras cada um, o que equivale a aproximadamente 368 dólares. Mas, como perderam o caso, os custos legais é de 3.547 dólares.
Durante o julgamento, que durou 4 dias, Ian Jackson, fiscal do caso, argumentou que não os pregadores não deveriam anunciar que “Jesus é o único caminho a Deus”, porque “isso não é verdade”.
Segundo Adrian Clark, um terceiro evangelista detido, que foi liberto por falta de provas, disse que nos registros da acusação de Stockell mostram que o que ele anunciava na praça são palavras de Jesus na bíblia: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
O argumento que o fiscal de acusação usou é que, “eles não podem proclamar o que eles creem que é verdade”. Também insinuou que a pregação era “homofóbica e islamofóbica”.
Para Overd esta é a segunda vez que enfrenta um julgamento deste tipo, uma vez que em 2014, ele foi acusado de “ofender o Islâ”.
A ONG Christian Concern que defendeu os evangelistas no caso, recorreram a sentença. O advogado Michael Phillips chamou a acusação de “heresia moderna do juízo, disfarçado como um caso de ordem pública”.
“A bíblia e seus ensinamentos são a base de nossa sociedade e proporcionam muitas das liberdades e proteções que ainda disfrutamos nos dias de hoje”, disse Andrea Williams, diretora do Centro Cristão legal.
Com informações NT
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