Geração cabeça baixa: confira problemas causados pelo uso do smartphone
Conheça a Síndrome do pescoço de texto
Você adora celulares e passa horas no whastapp? Sabe o que é “Text Neck”? Essa “nova” síndrome tem causado grande preocupação pra os médicos ortopedistas! Por que ela acontece? Como aliviar os sintomas? Clique aqui e confira!
Para os amantes dos celulares e das conversas no whatsapp, informamos sobre uma nova preocupação por parte dos profissionais de saúde em coluna vertebral, é a “Text Neck” ( tradução literal em português, “pescoço de texto”).Essa questão é tão séria, que especialistas (ortopedistas e fisioterapeutas) do mundo inteiro a consideram uma nova síndrome, que já vem comprometendo bastante a saúde da população mundial.
Posição incorreta x posição correta
Esses profissionais afirmam que o nosso nosso corpo vai sofrendo desgaste natural por causa do envelhecimento, pois as células envelhecem como um todo, inclusive as células do tecido ósseo da coluna vertebral e assim, com o desgaste natural dos anos passados, o corpo não recupera mais o tempo perdido, pois esse é um processo natural da nossa existência.
Entretando a “text neck”, preocupa os médicos por trata-se de uma condição patológica da coluna vertebral, que é principalmente causado por causa da má postura devido ao uso excessivo das telas digitais.
Segundo os médicos, a comunicação de texto virtual (whatsapp e outros) das tecnologias (celulares, tablets, notebooks e outros) é a vilã que tem causado esse desgaste ósseo precoce, pois as pessoas estão diante das telas digitais por horas a fio, mas não estão atentas a postura curvada que compromete a coluna vertebral.
Como acontece a text Neck?
Apesar da preocupação com a “text neck”, não podemos esquecer que a tecnologia faz parte do processo civilizatório do homem e ela acontece principalmente para facilitar as relações entre nós. Evoluir é um processo em continuidade e não há como retroceder!
Não há dúvidas que ao longo do tempo ainda evoluíremos e possivelmente estaremos mais conectados pelas tecnologias, porém é preciso tomar alguns cuidados para que o uso em excesso não seja um fator negativo.
Como prevenir isso?
Uma dica para prevenir é contabilizar o tempo que passa diante das telas, se você não precisa delas para trabalhar, considere o tempo de seis (6) horas o seu limite. Porém, se sua condição profissional depende do uso das telas digitais, verifique seu assento e mesa. Elas estão adequadas à sua altura e visão? Confira isso!
Entretanto, mesmo para quem trabalha diante das telas, considere as pausas durante o trabalho. É saudável de uma em uma hora, levantar-se e procurar alongar a musculatura, beba um copo de água e aproveite para fazer uma pequena caminhada, cinco minutos são suficientes para deixar o corpo em movimento.
Vale ressaltar também que fazer exercícios é bom em vários sentidos, não apenas para manter o corpo e a vaidade. As atividades físicas regulares também é uma forma de prevenir doenças, assim como alimentar-se bem!
Já estou sentindo as dores, o que fazer?
Se já estiver sentindo dores na região cervical (coluna-pescoço), procure imeditamente um especialista em ortopedia. O médico estará apto para solicitar exames que verificam a lesão de forma exata e com o resultado em mãos, ele saberá o melhor tratamento a ser seguido.
Entretanto um relaxante muscular poderá aliviar a dor, se essa for insuportável. Há muitos relaxantes musculares nas farmácias, porém alguns deles dependendo da intensidade da dor, deverão ser administrados apenas por indicação médica.
Pescoço de texto, geração da cabeça baixa ou pescoço tecnológico…já ouviu falar?! O problema vem se tornando cada vez mais comum e preocupante em todo o mundo; entre jovens e adultos. E o negócio é sério: a Organização Mundial de Saúde já considera a síndrome epidêmica.
Você já parou para prestar atenção como a gente inclina a cabeça para frente quando está usando o celular? Na rua, existe uma legião de cabeças baixas. E é toda hora! Pesquisas recentes indicar que, atualmente, as pessoas consultam seus dispositivos móveis até 150 vezes por dia – o que consumiria quatro horas do dia assim: com o pescoço torto para baixo. Quatro horas por dia? Faça as contas, são 120 horas por mês…mais de 1400 horas por ano de estresse contínuo sobre a coluna.
O número de queixas em todo o mundo é cada vez maior; por isso, ortopedistas, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde têm alertado sobre o problema de postura causado por esse uso excessivo do smartphone.
A má postura pode levar a um desgaste da coluna vertebral, sobrecarregando as vértebras cervicais. Mais do que isso, a tensão muscular pode causar a compressão de nervos e até hérnias de disco. O primeiro sintoma é sempre a dor; na região superior das costas e no pescoço. Em crianças e jovens ainda em fase de desenvolvimento ósseo, a postura errada do pescoço pode comprometer até o crescimento…
Um estudo do Centro Médico de Cirurgia Espinhal e Reabilitação de Nova York mostrou que a postura ideal é definida pelo alinhamento das orelhas com os ombros. Mas ao usar o celular com a cabeça baixa, a maioria das pessoas ainda projeta os ombros para frente. Se a gente levar em conta que a cabeça de um adulto pesa entre cinco e oito quilos, à medida que a cabeça dobra para frente e para baixo, a pressão sobre a coluna cervical aumenta. Segundo esse mesmo estudo do instituto americano, se o ângulo de curvatura do pescoço ficar em 15 graus, por exemplo, a carga sobre a coluna será de aproximadamente 12 quilos. Aos 60 graus de inclinação, o peso já chega a quase 30 quilos!
Algumas dicas podem garantir uma postura um pouquinho melhor e menos agressiva para o seu pescoço como, por exemplo, olhar para baixo apenas com os olhos, sem dobrar tanto o pescoço; controlar o tempo de uso do celular também é uma boa.
Com 16 anos de idade, o Vitor confessa que passa praticamente o dia inteiro entre o computador e o smartphone. Ele não liga muito para a posição do pescoço; pelo menos ainda. Apesar de nunca ter sentido dor, por histórico familiar de sucessivos problemas na coluna, ele já se previne e faz sessões de fisioterapia todas as semanas para acertar a postura.
Se você se preocupa com seu pescoço e sua postura, exercícios de alongamento podem ser úteis. É fácil, basta movimentar a cabeça para cima e para baixo e da esquerda para a direita – repita o movimento pelo menos 10 vezes seguidas. Tente encostar o queixo no tórax para alongar. Agora se você já estiver com qualquer sinal de pescoço tecnológico, procure o quanto antes um profissional.
A postura na hora de utilizar o celular pode estar causando estresses musculares nas pessoas que elas nem imaginam a causa
Desde o primeiro aparelho criado, até hoje, os celulares evoluíram muito. Atualmente funcionam como verdadeiros computadores portáteis. Com um smartphone, é possível realizar atividades inimagináveis até bem pouco tempo. No entanto, a massificação dos dispositivos não trouxe apenas benefícios, mas também problemas para as pessoas. Desde o vício por eletrônicos e a necessidade de ficar conectado o dia inteiro, a questões físicas.
A postura na hora de utilizar o smartphone pode estar causando estresses musculares nas pessoas que elas nem imaginam a causa. O uso mais comum é forçando o pescoço para baixo. De acordo com o médico Antônio Eulálio, ortopedista e especialista em coluna do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), a cabeça de um adulto pesa, geralmente, 10kg, e ficar muito tempo com ela voltada para baixo triplica esse valor. “O fato da pessoa estar nessa posição gera uma fadiga maior na musculatura do pescoço, causando dores musculares, o que pode até ocasionar uma hérnia de disco”, afirma Eulálio.
As amigas Sara Aline Silva, 14, e Andrea Gomes Miranda, 13, contam que poucas vezes já sentiram desconfortos no pescoço ao utilizar o celular. De acordo com elas, o maior problema é nas mãos. Andrea já se assustou pensando que estava com algo mais sério, quando uma vez, a mão adormeceu. “Não conseguia mexer direito a mão nem digitar. Parei de usar o celular na mesma hora. Fiquei com medo que fosse algo grave, mas logo a dormência passou”, lembra Andrea. Já Sara, não para nem com dor, ela tem o costume de usar o smartphone com apenas uma das mãos. “Quando uma começar a doer, eu troco para a outra, assim nunca paro de mexer no telefone”, completa.
Eulálio comenta que esse é outro problema corriqueiro causado pelo uso excessivo do smartphone, e que pode acarretar até uma tendinite nos dedos. “O uso continuo e a forma como seguramos e digitamos nos aparelhos pode gerar lesões por esforço repetitivos, as LER, como a tendinite”, aponta. Para o médico, a melhor forma de prevenir as dores é, primeiramente, diminuir o uso do celular e, ao utilizá-lo, não ficar de cabeça baixa, sempre manter coluna e pescoço eretos. “O aparelho deve ficar na altura da cabeça, sempre levá-lo até o rosto e não o contrário. Se sentir alguma dor, deve alongar a região (mãos, braços ou pescoço). Dores leves podem ser tratadas através de RPG e anti-inflamatórios, se for crônica, o ideal é procurar um ortopedista”, adverte.
A cozinheira Eva Teixeira, 34 anos, usa o smartphone sempre que pode, mas, de acordo com ela, nunca teve nenhum problema ocasionado pelo uso do celular. Isso se deve, ao fato dela estar constantemente procurando uma jeito confortável para mexer no aparelho. “Uso o telefone sempre na melhor posição possível. O único desconforto que já tive foi nos olhos, mas só quando passei a utilizá-lo mais”, conta Eva.
Assim como Eva, as amigas Sara e Andrea, também relatam que já sentiram desconfortos na vista por causa do celular. De acordo com o Dr. Guilherme Rocha, oftalmologista do Departamento de Córnea e Lentes de Contato do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB) esse incômodo causado pelo uso do smartphone é similar ao gerado pela utilização do computador. Ele afirma que, ao ficar muito tempo com a tela perto dos olhos pode causar um cansaço nas vistas, além de dores, lacrimejo, ardência, sensação de corpo estranho nos olhos ou até uma piora momentânea na visão. “Se usamos muito a visão de perto durante o dia , no inicio da noite fica uma sensação de estar enxergando menos. Mas isso é passageiro, basta parar de utilizar o aparelho que melhora, não há risco de afetar a visão permanentemente”, garante Rocha.
Faixa exclusiva
O uso excessivo do smartphone gera preocupações no mundo inteiro. Tanto que, em uma calçada de 165 metros na cidade chinesa de Chongqing existe duas faixas: uma normal e outras exclusiva para quem está usando o celular. A medida tem como objetivo evitar acidentes entre pedestres distraídos que usam o telefone enquanto caminham.
A ideia das faixas partiu de uma iniciativa adotada em Washington, capital dos Estados Unidos, como parte de um programa do canal por assinatura "Discovery Channel". Foram pintadas duas faixas em uma calçada da cidade. Em uma delas, ficava um sinal que proíbe o uso de smartphone e na outra dizia "caminhe por sua conta e risco", onde era permitido usar o telefone.
Com informações de Geison Guedes
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