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Irmãos usam resíduos de sacolão para produzir fertilizante natural em larga escala

Irmãos usam resíduos de sacolão para produzir fertilizante natural em larga escala



Os resíduos são abrigados em uma composteira e em quatro meses o composto está pronto.

Quem disse que os resíduos de um sacolão precisam ir para o lixo? No que depender dos irmãos Jairo e Rafael Rosenhek o destino será muito melhor. Vendo todo o potencial que os resíduos orgânicos podem ter, eles criaram uma empresa que transforma o material em fertilizante natural, agregando valor ao que seria simplesmente descartado.
 
A ideia começou de maneira simples há cinco anos. Na época, Jairo Rosenhek nem tinha pretensões de transformar a prática da compostagem em negócio. “Comecei a fazer compostagem há cerca de cinco anos como hobbie, e presenteava parentes e amigos que sempre pediam mais. Com o aumento dos pedidos, enxergamos que poderíamos fazer disso um negócio sustentável, saudável e rentável”, explicou o jovem paulistano.
 
Com proporções muito maiores, os resíduos orgânicos domésticos não seriam suficientes para dar conta da demanda. A solução foi fazer uma parceria com um sacolão, mas antes de começar a colocar o negócio para funcionar, os irmãos passaram três anos desenvolvendo uma técnica ideal para compostar a grande quantidade de materiais residuais do estabelecimento, de forma a ter um fertilizantes totalmente natural e eficiente.
 
Do sacolão vem a matéria-prima baseada em frutas e vegetais nobres. Os resíduos são abrigados em uma composteira, em um processo totalmente natural, e após, aproximadamente, quatro meses, o composto está pronto.
 
Apelidado de Jardim Bonito, o produto possui três funções: condicionar o solo, ou seja, deixar o solo favorável para a planta germinar e se desenvolver; nutrição: alimentar as plantas; e melhorar as atividades fisiológicas, o que confere melhoria na aparência, crescimento e maior resistência a pragas e mal tempo.
 
Por ser feito de forma totalmente natural, o fertilizante não oferece risco à saúde de pessoas e animas, possibilitando a vivência no mesmo ambiente logo após o uso. Ele também não irrita a pele e vias respiratórias. Outro diferencial é o seu alto rendimento, já que o líquido deve ser diluído em uma quantidade de água cem vezes maior.
 
Esta é uma solução prática para quem ainda não consegue fazer a compostagem caseira, mas quer cuidar das plantas sem usar produtos que afetam o meio ambiente e a saúde.
 
Redação CicloVivo