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Um evento reunindo fieis na cidade de Camboriú, em Santa Catarina, no último sábado, teve como princ

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Jurista já defendia abertura de impeachment antes de revelação das pedaladas fiscais

Ives Gandra Martins é dos mais reconhecidos juristas brasileiros. Foi dos primeiros a defender abertamente o impeachment de Dilma Rousseff. Em longo parecer publicado no início do ano, argumentou que a presidente poderia ser responsabilizada diretamente pelos crimes ocorridos na gestão da Petrobras. Agora ele voltou a carga em artigo publicado no jornal Gazeta do povo, dessa vez fazendo analise de conjuntura sobre as fragilidades da presidente e as possíveis soluções para o problema:
 
"A presidente só tem apoio de grupos radicais, contumazes maculadores da lei, como o MST e o MTST. O impeachment (artigos 85 e 86 da Constituição) é instrumento democrático e constitucional, sendo apenas mais traumático que o voto de desconfiança de um governo nos sistemas parlamentares. Por isso, sempre fui parlamentarista. Se, em curtíssimo prazo, a presidente não readquirir credibilidade, só há dois caminhos possíveis: renúncia ou impeachment."
 
"O eventual impeachment guindaria o vice Michel Temer à Presidência. Se, com sua habilidade nata, fizesse um governo de coalizão, com um ministro da Fazenda experiente e competente – como, a título apenas de exemplo, José Serra –, talvez o ambiente de pessimismo que impera no Brasil terminasse e pudéssemos recomeçar a reconstrução nacional."