Ciência sem Fronteiras: aberta a seleção para bolsa de doutorado
Para jovens participantes do programa, estudo no exterior é indutor de inovação e competitividade
RIO — Aos 20 anos, a niteroiense Maria Paula Barbosa se prepara para embarcar, daqui a um mês, para a Holanda, onde ficará um ano. A aluna da faculdade de medicina da Uni-Rio cursará algumas disciplinas na Radboud University Nijmegen, graças a uma bolsa de graduação-sanduíche do programa Ciência sem Fronteiras — que, segundo anunciou o governo federal no fim de junho, concederá mais 100 mil bolsas de graduação e pós-graduação no exterior, entre 2015 e 2018.
Ser selecionada para o Ciência sem Fronteiras, diz a futura médica, foi como receber uma injeção de ânimo.
— Comecei a acreditar mais no meu potencial acadêmico. Agora, minha expectativa é trazer inovação para o Brasil, afinal, estou indo porque o povo do meu país está me financiando.