Aluno de Engenharia de Petróleo faz parte do Ciência sem Fronteiras
A Unigranrio está inserida em inúmeros projetos importantes, como o Ciência sem Fronteiras, lançado em 2011. Douglas de Almeida Garcia, que reside em Duque de Caxias e cursa o 6º período do curso de Engenharia de Petróleo, completou seis meses de estudos na Espanha.
A Unigranrio está inserida em inúmeros projetos importantes, como o Ciência sem Fronteiras, lançado em 2011. Douglas de Almeida Garcia, que reside em Duque de Caxias e cursa o 6º período do curso de Engenharia de Petróleo, completou seis meses de estudos na Espanha. Aproveitamos para entrevistá-lo para o Portal Unigranrio. Projetos assim se encaixam perfeitamente na cultura e na formação profissional de milhares de jovens, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida. As principais áreas para quem deseja fazer parte do Ciência são ciências biomédicas, informática e engenharia. Nossos alunos estão de passaporte na mão para Alemanha, Itália, EUA e China. Outros já estão em pleno estágio na Espanha, Canadá, Austrália e Inglaterra. A meta da Capes é liberar 101 mil bolsas até 2015. O Brasil campeão da Copa das Confederações 2013 orgulha-se desse novo torcedor brasileiro, que vai à luta sem medo. Olé!
A Unigranrio espera que este esforço do movimento nas ruas, por um Brasil mais justo, venha a fortalecer o engajamento na busca pela excelência acadêmica e em compromissos que possam desaguar em benfeitorias para a sociedade brasileira. Interessados em bolsas para estudo no exterior, como a do acadêmico Douglas, devem procurar informações na Pró-Reitoria Comunitária e de Extensão da Unigranrio (Proce), até 8 de julho deste ano. Acompanhe agora o bate-papo com Douglas.
1- Desde quando você está na Espanha?
Douglas – “Cheguei no dia 25 de janeiro, em Madri”.
2 – Como você está avaliando seu intercâmbio?
D – “Está sendo excelente! Acho que não poderia ser melhor, porque significa uma oportunidade única na minha vida. Estou aproveitando muito, crescendo academicamente e, também, pessoalmente”.
3 – É a primeira vez que você participa de um projeto dessa magnitude? Você pode fazer uma avaliação parcial de seu intercâmbio?
D – “Sim, é a primeira vez que participo de um projeto tão enriquecedor. Assim que vi o anúncio do Programa Ciência sem Fronteiras, nos jornais, percebi o quanto seria bom para a minha vida. Com isso, procurei entender como era o projeto e como eu poderia participar. Em fevereiro de 2012, fiquei
sabendo dos editais para Portugal e Espanha e, em seguida, fui até a Unigranrio para saber como seria o processo de inscrição. Acabei por optar pela seleção nacional, cujo destino me levaria a estudar na Espanha. Até sair o resultado, em julho deste mesmo ano, a ansiedade tomou conta da minha vida, embora eu ainda não fosse aprovado. Soube pelo CNPq que eu não preenchia os requisitos para ser candidato, mas duvidei disso e recorri ao recurso disponível no processo de seleção. Para minha total felicidade, em outubro recebi um e-mail do CNPq, o qual perguntava se eu ainda estava interessado em concorrer ao programa. Eu disse sim, é claro. Somente em dezembro chegou o resultado da aprovação, o que motivou uma correria para agilizar os papéis de visto, passagem, compra de euro e despedidas. Estudar por uma ano, longe de meus pais e amigos, trouxe-me alegria e tristezas, tudo num só momento, mas era o preço deste sonho e da oportunidade de fazer um intercâmbio”.
4 – Você volta quando ao Brasil?
D – “Ainda não tenho uma data definida, mas pretendo em 2014”.
5 – Quais cidades e lugares importantes você já visitou?
D – “Já conheci, na Espanha, além de Madri, Barcelona, Toledo, Segóvia, Salamanca e Palma de Mallorca. Eu também conheci as cidades portuguesas de Porto, Braga e Aveiro. Tudo é muito lindo e, faço estas viagens, principalmente, durante os feriados”.
6 – Comparativamente, como você avalia os sistemas educacionais da Espanha e do Brasil, levando-se em conta tecnologia e inovação?
D – “O sistema de ensino espanhol é um pouco diferente do brasileiro. Aqui, eles apresentam carga de conteúdo muito maior para a mesma carga horária aplicada no Brasil. Isso acaba sendo péssimo, porque gera muito conteúdo para se aprender em pouquíssimo tempo. E o que pude avaliar, também, não desmerecendo o sistema educacional espanhol, é que eles decoram mais do que aprendem. Percebo que, na opinião de outros brasileiros, a reclamação é grande neste sentido, incluindo o tempo dado para cada prova aqui na Espanha, inferior ao de nosso país, em torno de 45 minutos. De modo geral, os professores são excelentes, todos com formação muito boa, e que demonstram muito bem sobre as disciplinas apresentadas”.
7) Em seu retorno ao Brasil, o que você pretende fazer?
D – “Pretendo estagiar em alguma empresa da área de petróleo”.
8 ) Você melhorou seu idioma de espanhol?
D – “Sim. Quando cheguei a Madri, sabia muito pouco. No começo foi bem complicado, mas com o passar do tempo, fui acostumando com o idioma, ouvindo as pessoas e estudando, é claro. Fiz um curso de espanhol no primeiro semestre e, hoje, posso dizer que entendo e falo muito bem”.
9 – Cite, resumidamente, como é o seu dia a dia em Madri.
D – “Levo a rotina normal de um estudante. Nos dias normais de aulas, acordo cedo e vou para a universidade. Já à tarde, volto para casa. Repasso os conteúdos dados pelos professores e, quando tenho tempo, passeio com os amigos pela cidade”.