É possível evitar tragédias em piscinas: 9 recomendações básicas
Casos recentes, tristes e revoltantes, de crianças brasileiras que perderam a vida por causa do ralo das piscinas, poderiam ter sido evitados, dizem especialistas.
Casos recentes, tristes e revoltantes, de crianças brasileiras que perderam a vida por causa do ralo das piscinas, poderiam ter sido evitados, dizem especialistas.
A informação é muito importante e o nosso papel é informar.
Preste atenção nessas recomendações de especialistas:
- Fique atento ao número de ralos.
- Qualquer tipo de piscina pequena deve ter no mínimo 2 ralos.
- As grandes precisam ter ainda mais vazão, ou seja, vários ralos com distância de 1,5 metro de um para outro.
- O ralo ideal deve ter uma tela, para evitar que o cabelo fique preso.
- Tem que ser curvilíneo, para que você não consiga tampar por inteiro.
- A saída da água deve ser de forma indireta, para que não haja absorção direta do ralo da piscina.
- Evite piscinas escuras, para ter total visibilidade da profundidade.
- À noite a piscina deve ser bem iluminada.
- E claro, não tire o olho da criança enquanto ela estiver na água, inclusive nas mais rasas, feitas pra elas.
As explicações são do diretor social da Anapp, Agência Nacional dos Fabricantes Construtores de Piscinas e Produtos Afins, Anibal Reichenbach, e do engenheiro e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia, Clemenceau Chiabi Saliba Júnior, em entrevista ao G1.
Anibal Reichenbach acredita que os acidentes acontecem por causa de uma "economia desnecessária".
“Eu sempre digo que na piscina a gente deve errar por excesso e nunca por falta. Esse excesso vai custar no máximo R$ 1 mil a mais”, lembrou.
O engenheiro Clemenceau Chiabi Saliba Júnior, lembra que se o projeto for bem feito, a sucção não precisa ficar ligada enquanto os banhistas estiverem nadando.
Ciente dessas recomendações, fique ligado no próximo mergulho do seu filho.
Com informações do G1.