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‘Um clarão para sinalizar que ainda existe justiça no Brasil’, diz advogado sobre volta do canal TL no YouTube

‘Um clarão para sinalizar que ainda existe justiça no Brasil’, diz advogado sobre volta do canal TL no YouTube



O advogado do Terça Livre Renor Oliver destacou durante o Boletim da Noite de quarta-feira (21) a importância da vitória da empresa de jornalismo sobre o Google  -o YouTube tinha removido outra vez o canal da plataforma e a Justiça determinou mais uma vez a devolução.

“Mais uma vitória, um clarão para sinalizar que ainda existe justiça no Brasil, diante de uma situação de tanta desesperança com todas essas crises que vemos todos os dias, das malversações das competências do Judiciário, da crise inconstitucional que existe hoje”, declarou o advogado.

Renor Oliver também destacou que o Terça Livre é mais um meio de comunicação conservador que teve a sua voz censurada, mas felizmente obteve mais uma vitória na justiça contra a Big Tech.

“O nosso trabalho nesse caso vem desde fevereiro, quando o Google removeu o canal, primeiro com alegação sobre o vídeo do Trump, um vídeo de uma coletiva de imprensa logo após a invasão ao Capitólio. O Terça Livre divulgou aquele vídeo, que foi sinalizado como um vídeo que ‘promove organizações criminosas violentas’, essa diretriz, com esse tipo de nomenclatura é quase impossível”, afirmou Oliver, já que se tratava do então presidente dos Estados Unidos pedindo paz.

Após o ocorrido, os advogados do Terça Livre notificaram a Google para se explicar em relação à sinalização emitida pela plataforma, que posteriormente levou à remoção do canal, no dia 3 de fevereiro. Posteriormente, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu uma liminar ao TL para a devolução do canal.

“Essa liminar vigorou até a data de 15 de julho, quando, para a nossa surpresa, veio essa sentença. Sei que isso está difícil de entender, como um tribunal dá uma decisão e vem uma sentença de um juízo inferior e acaba revogando. É um pouco difícil de entender. O fato é que toda liminar pode ser revogada por uma sentença”, concluiu Renor Oliver.

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